A sua experiência com leitura se deu por volta de seus quatro anos de idade quando entrou para o "Jardim da Infância" e a professora trouxe vários livros de histórias, Chapeuzinho Vermelho, Os três porquinhos e outros clássicos da literatura infantil. Também se lembra que adorava quando a noite se aproximava e sua mãe contava-lhe as maravilhosas histórias da Bíblia. Entre reis, rainhas e lutas ele era Davi jogando a pedra em Golias em seus sonhos. Aos seis anos já era alfabetizado e dominava a leitura e escrita. Assim, quando ia ao açougue para sua mãe, desembrulhava a carne e ia lendo pelo caminho as notícias. Quando era sobre futebol, ficava torcendo pra saber sobre o Santos, seu time de coração, às vezes até rasgava o jornal e sua mãe ficava brava com ele. Entretanto, aos nove anos perdeu a visão e, tudo ...tudo ficou difícil em relação à leitura e a escrita. Então, ficou afastado da escola por aproximadamente quatro longos anos. Mas nem tudo estava perdido, a luz viria com a chegada de uma estudante de psicologia, que assim como ele, era cega. Ele foi alfabetizado novamente no método Braille e assim pôde voltar à escola, retomar seus estudos. Nesse período, alguém muito especial, dona Hilda, professora de Português, reavivou nele o interesse pela leitura, trazendo-o para a sala de aula os clássicos da nossa literatura. E ela tinha um cuidado muito especial com ele, pois antes de propor a leitura, verificava se havia aquele livro em braille. Atualmente pela carência de materiais em braille, ele busca outras alternativas como livros e revistas em áudio, dentro do possível. E ficaria muito feliz se essas obras especiais fossem produzidas em maior quantidade, pois facilitaria sua vida gerando independência na busca do prazer pela leitura.
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sábado, 15 de junho de 2013
Relato de superação
A sua experiência com leitura se deu por volta de seus quatro anos de idade quando entrou para o "Jardim da Infância" e a professora trouxe vários livros de histórias, Chapeuzinho Vermelho, Os três porquinhos e outros clássicos da literatura infantil. Também se lembra que adorava quando a noite se aproximava e sua mãe contava-lhe as maravilhosas histórias da Bíblia. Entre reis, rainhas e lutas ele era Davi jogando a pedra em Golias em seus sonhos. Aos seis anos já era alfabetizado e dominava a leitura e escrita. Assim, quando ia ao açougue para sua mãe, desembrulhava a carne e ia lendo pelo caminho as notícias. Quando era sobre futebol, ficava torcendo pra saber sobre o Santos, seu time de coração, às vezes até rasgava o jornal e sua mãe ficava brava com ele. Entretanto, aos nove anos perdeu a visão e, tudo ...tudo ficou difícil em relação à leitura e a escrita. Então, ficou afastado da escola por aproximadamente quatro longos anos. Mas nem tudo estava perdido, a luz viria com a chegada de uma estudante de psicologia, que assim como ele, era cega. Ele foi alfabetizado novamente no método Braille e assim pôde voltar à escola, retomar seus estudos. Nesse período, alguém muito especial, dona Hilda, professora de Português, reavivou nele o interesse pela leitura, trazendo-o para a sala de aula os clássicos da nossa literatura. E ela tinha um cuidado muito especial com ele, pois antes de propor a leitura, verificava se havia aquele livro em braille. Atualmente pela carência de materiais em braille, ele busca outras alternativas como livros e revistas em áudio, dentro do possível. E ficaria muito feliz se essas obras especiais fossem produzidas em maior quantidade, pois facilitaria sua vida gerando independência na busca do prazer pela leitura.
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