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domingo, 18 de novembro de 2018

Declamando poemas


Declamando Shakespeare e Pessoa


Tinha uma pedra no meio do caminho Carlos Drummond de Andrade


Poema: Rosa de Hiroshima....Vinícius de Moraes


Análise de item de prova


AVALIAÇÃO DE LÍNGUA PORTUGUESA – 3ºA



Objetivo: Habilidade MP037 - Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação entre textos (artigo de opinião, expositivo, regulamento, poema, trecho de romance) que se referem ao mesmo tema.



Leia o texto e responda às questões 01 e 02.



Na publicidade brasileira, mais de 90% dos protagonistas ainda são brancos

ECONOMIA & NEGÓCIOS 21 março 2016 | 10:36

Estudo mostra que propaganda reproduz velhos conceitos de gênero e raça no País                                         (Fernando Scheller)



Um país com mais de 90% da população composta por brancos, em que as mulheres se dedicam principalmente aos cuidados com a casa e com a beleza. Este é o retrato do Brasil na publicidade veiculada na televisão, de acordo com uma pesquisa feita pela agência brasileira Heads, com o auxílio da ONU Mulheres. O objetivo da iniciativa conjunta é combater estereótipos na propaganda e na mídia. Para chegar à conclusão de que as simplificações sociais continuam a dar o tom da publicidade no País, a Heads monitorou, durante os dias 25 a 31 janeiro, mais de 2,3 mil inserções de 30 segundos exibidas em intervalos comerciais de duas emissoras: a TV Globo e o Megapix (canal de filmes incluído em pacotes básicos de empresas de televisão por assinatura). Trata-se da segunda pesquisa do gênero capitaneada pela Heads em menos de um ano. A primeira edição, realizada em meados de 2015, revelou que a situação era preocupante. De acordo com Carla Alzamora, diretora de planejamento da Heads e uma das responsáveis pelo levantamento, a situação piorou na rodada feita no início de 2016. Ficou claro: quando chega o verão, os estereótipos – sobretudo os de gênero – ganham ainda mais força.                                                                                                                                          A equipe da Heads apurou que 36% dos comerciais exibidos apresentavam algum estereótipo de gênero – afetando principalmente mulheres, mas também homens –, contra 28% da medição anterior. “Isso fica claro especialmente no que se refere às atividades exercidas nos comerciais”, explica Carla. O levantamento mostrou que 100% das propagandas de calçados e de cuidados com o bebê reforçam ideias há muito estabelecidas sobre a posição feminina na sociedade. O mesmo ocorre com segmentos como produtos de beleza (em 77% dos casos) e itens de limpeza (em 82% das inserções). Diante dos resultados do levantamento, a Heads chegou à conclusão de que toda a discussão sobre “empoderamento” feminino que tomou conta da mídia em 2015 teve efeito nulo sobre a publicidade. Raça. Se a questão do gênero é preocupante, os estereótipos raciais também estão transparentes na pesquisa. “Existe uma clara noção no mercado que a família negra só se comunica com negros, enquanto a branca pode falar para todos”, diz a diretora de planejamento da Heads. Entre os homens que protagonizam comerciais de TV, 93% são brancos. No caso das mulheres, a esmagadora maioria das protagonistas de propaganda é branca, enquanto uma pequena parcela dos personagens se encaixa na categoria “diversa” (com pessoas de diferentes origens raciais interagindo) e apenas 1% mostram só mulheres negras em primeiro plano. Quando os protagonistas são crianças ou casais, a presença de negros e pardos cresce, mas sem superar a marca de 24%.  [...]



Disponível em: . Acesso em: 26 de julho de 2017.                                                                                                                                                                        



Questão 01

A informação veiculada na notícia sobre a participação de homens brancos em campanhas publicitárias brasileiras corresponde ao trecho do texto:

(A) “A equipe da Heads apurou que 36% dos comerciais exibidos, apresentavam algum estereótipo de gênero [...]”.

(B) “Quando os protagonistas são crianças ou casais, a presença de negros e pardos cresce [...]”.

(C) “Entre os homens que protagonizam comerciais de TV, 93% são brancos”.

(D) A primeira pesquisa realizada em 2015 revelou que a situação era preocupante.

(E) Estudo mostra que propaganda reproduz velhos conceitos de gênero e raça no País.



A avaliação foi aplicada no dia 30 de outubro de 2018 com a participação de 27 alunos, sendo que:

(A) “A equipe da Heads apurou que 36% dos comerciais exibidos, apresentavam algum estereótipo de gênero [...]”. Resposta incorreta. Esse trecho do texto trata da questão do gênero nos comerciais. (5 alunos marcaram a alternativa A)     

(B) “Quando os protagonistas são crianças ou casais, a presença de negros e pardos cresce [...]”. Resposta incorreta. A alternativa (B) traz comentário sobre o protagonismo de crianças e casais negros e pardos em comerciais. (nenhum aluno marcou essa alternativa)

(C) “Entre os homens que protagonizam comerciais de TV, 93% são brancos”. Resposta correta. O leitor atento observa que essa citação se refere à participação de homens brancos na publicidade. (21 alunos marcaram a alternativa C)   

(D) A primeira pesquisa realizada em 2015 revelou que a situação era preocupante. Resposta incorreta. Trata-se de um comentário sobre a pesquisa de modo geral. (1 aluno marcou essa alternativa)                                                               



Habilidade MP042 - Reconhecer o efeito de sentido produzido pelo uso de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos (usos dos porquês, paráfrase, clichê ou chavão, orações subordinadas) em um texto (artigo de opinião, expositivo, regulamento, poema, trecho de romance).

 

Questão 02

Em: “Quando os protagonistas são crianças ou casais, a presença de negros e pardos cresce, mas sem superar a marca de 24%.”, a oração subordinada acrescenta ao período a ideia de:

(A)  modo.                                                                                                                                                          

(B)  lugar.                                                                                                                                                                         

(C)  tempo.                                                                                                                                                           

(D)  causa.                                                                                                                                                                                                         



Resultado da Correção

(A) modo. Resposta incorreta. Não há, no período, o modo como o fato acontece.                                 (B) lugar. Resposta incorreta. Não há, no período, a ideia de lugar onde o fato acontece.                     (C) tempo. Resposta correta.  A oração subordinada iniciada pela conjunção subordinativa adverbial “quando” traz, ao período, a ideia de em que momento a presença de negros e pardos cresce, de acordo com a pesquisa. (22 alunos marcaram essa alternativa) 

(D) causa. Resposta incorreta. A oração subordinada adverbial, nesse período, não traz a ideia de causa. (5 alunos marcaram essa alternativa)



A tarefa de leitura proposta consiste em localizar e relacionar as porcentagens aos respectivos elementos. As alternativas A e B apresentam poucas informações em conformidade com o texto; a maioria dos dados relativos a porcentagem corresponde a outros elementos do texto. A alternativa D, além disso, apresenta um dado que, de acordo com o texto, está incorreto. É provável que os alunos que optaram por A, B e D observaram algumas informações relativas às porcentagens, sem verificar se as quantidades, de fato, correspondem aos elementos mencionados na reportagem.


Análise de item de prova OT- DE Guará


Análise de item de prova

Série: 1º A EM

Data: 05/11/2018



H18 – Inferir a tese de um texto argumentativo, com base na argumentação construída pelo autor.



TEXTO I

Em 2015, o Estado de São Paulo teve sua menor taxa de homicídio doloso (quando há a intenção de matar) das últimas duas décadas. (...)

É preciso considerar também que, por causa da tramitação de projetos de lei que tratam sobre armas e munições, especialmente o projeto de lei nº 3.722/12, o tema foi amplamente abordado pela mídia, esclarecendo à sociedade sobre a manutenção do direito à legítima defesa.

Assim, mais pessoas adquiriram armas, o que aumentou a sensação de segurança dos cidadãos, ao mesmo passo que diminuiu a sensação de facilidade e impunidade dos criminosos.

Prova disto é que o Estado de São Paulo, justamente no período em que houve o recorde na diminuição nos números de homicídio, praticamente dobrou o número de registro de arma por pessoa física.

SALESIO NUHS Aumento de armas, diminuição de homicídios em SP. Folha de São Paulo 05 abr.2018



TEXTO II                                                                                                                                     

É lamentável que, frente aos quase 60 mil homicídios que o Brasil contou em 2014, a indústria nacional de armas utilize a imprensa para desinformar o público com um único objetivo: aumentar seu lucro.

O artigo de opinião publicado por Salesio Nuhs nesta Folha, em 05/04, precisa ser desmentido, pois a irresponsabilidade da indústria causa vítimas demais para ser ignorada.

O autor aponta, corretamente, a expressiva queda no índice de homicídios no Estado de São Paulo, mas são risíveis as tentativas de associá-la ao aumento de 82% nas armas registradas entre 2014 e 2015.

Ora, a queda no número de homicídios vem sendo observada há mais de 15 anos e o período em que foi mais brusca coincide justamente com a aprovação do Estatuto do Desarmamento em 2003.

Se entre 1999 e 2003 os homicídios caíram 12% no Estado, entre 2004 e 2008 despencaram 45%.



Sobre o assunto abordado nos textos I e II, é possível afirmar que o:

A)      Texto I defende que a diminuição dos homicídios está relacionada à obrigatoriedade do registro das armas.

B)      Texto II defende que a diminuição dos homicídios se deve ao aumento do número de armas.

C)      Texto I defende que o aumento dos homicídios está relacionado às políticas de desarmamento.

D)      Texto II defende que a diminuição dos homicídios está relacionada às políticas de desarmamento.



Correção

Alternativa A está incorreta. O aluno compreendeu que o dado do registro de armas está na argumentação, mas não soube relacionar essa informação ao todo.

Alternativa B está incorreta. A tese é do Texto I, o aluno provavelmente leu sem se atentar a esse detalhe.

Alternativa C está incorreta. A tese é do Texto II, o aluno provavelmente leu sem atentar a esse detalhe.



Análise do item

A leitura proposta consiste na inferência, por meio da argumentação apresentada, da tese defendida pelo enunciador. As alternativas A, B e C na realidade contêm opiniões contrárias às manifestadas no texto. Os alunos que optaram por uma delas, provavelmente, consideram que isso tenha ocorrido pelo fato de serem ideias frequentemente difundidas pelo senso comum, apesar da solicitação explícita do comando para que encontrassem a tese defendida pelo enunciador do texto, que está mencionada na alternativa D.

Análise de item de prova - OT -D.E Guaratinguetá


Língua Portuguesa – Material de O.T. – Item de Prova



Série: 9ºA / 23 alunos realizaram essa questão

Data: 29/10/2018

H39 – Inferir a moral de uma fábula, estabelecendo relação entre a moral e o tema da fábula



Leia o texto para responder à questão.



O Lobo e a as Ovelhas



Havia entre Lobos e Ovelhas uma guerra antiga, As Ovelhas, ainda que fracas, ajudadas pelos rafeiros (cães de guarda), sempre levavam o melhor. Certa vez os lobos pediram paz, oferecendo como penhor seus filhotes, desde que as Ovelhas entregassem os rafeiros. As Ovelhas, cansadas daquela guerra, aceitaram e as pazes foram feitas. Aconteceu que, estando presos, os filhos dos Lobos começaram a uivar continuamente. Seus pais, ouvindo isso, correram a acudir afirmando que a paz estava quebrada e tornaram a fazer a guerra. As ovelhas bem que tentaram se defender, mas como sua principal força consistia nos cães de guarda(rafeiros), que haviam entregado aos Lobos, facilmente foram vencidas e devoradas.

                                                                     SHAFAN, J.  As fábulas de Esopo.



O desequilíbrio no conflito da narrativa que culminou na morte das ovelhas foi ocasionado pelo(a):

a)       Acordo feito entre os rafeiros e os lobos.

b)      Acordo de paz proposto pelos lobos.

c)       Ataque dos filhotes dos lobos pelas ovelhas.

d)      Tortura dos filhotes de lobos pelos rafeiros



Resultado da Correção

A alternativa A está incorreta. O aluno não compreendeu que o acordo foi entre as ovelhas e os lobos, já que os rafeiros foram entregues.  (2 alunos marcaram essa alternativa)

A alternativa B está correta. A entrega dos rafeiros aos lobos fez com que as ovelhas ficassem sem defesa. Sendo assim, o desequilíbrio do conflito da narrativa decorreu desse acordo de paz que foi proposto pelos lobos. (19 alunos marcaram essa alternativa)

A alternativa C está incorreta. O aluno compreendeu que os uivos dos filhotes tiveram relação com o desfecho, mas não compreendeu que esses faziam parte da estratégia dos lobos. (1 aluno marcou essa alternativa)

A alternativa D está incorreta. O aluno mesclou informações diversas ou assinalou a alternativa sem ler o texto. (1 aluno marcou essa alternativa)



O item avalia se o aluno consegue estabelecer uma relação entre a ideia central da fábula e sua moral, que vem implícita no corpo da narrativa. Para isso, ele precisa tomar conhecimento e compreender todo o processo de construção de sentido do texto e inferir sua ideia global (B). As demais alternativas se excluem porque apresentam moral com sentido diferente daquela implícita na narrativa.